Minha foto
Nascida em São Paulo, em 20 de janeiro de 1931, cursou Direito, Filosofia e Dramaturgia. Escreveu e produziu trabalhos para teatro e televisão, entre os quais Vila Sésamo, Malu Mulher e Joana. Publicou livros de poesia, prosa, teatro e ensaios. Foi professora da Escola de Comunicações e Artes (ECA) e da Escola de Arte Dramática (EAD) da Universidade de São Paulo, além de ministrar cursos de dramaturgia no Brasil e no exterior. Desde 1988 faz parte do corpo docente da Escuela Internacional de Cine y Television de San Antonio de los Baños, em Cuba. Coordenou e participou da Anthologie de la poésie brésilienne, publicada em Paris, em 1998, e que reuniu quatro séculos de literatura brasileira. No mesmo ano, integrou o júri do Prêmio "Casa de las Américas", em Cuba. Vive em São Paulo e às vezes em Atibaia.

Críticas

"Numa linguagem poderosamente fluente e rica, impregnada de um forte sopro lírico (o sopro da poeta) distribuído em doses exatas, atinge ela em certos momentos a ambicionada plenitude criadora que se aproxima de um estado de sortilégio. De um estado de graça."

(Lygia Fagundes Telles)

"É melancólico concluir que, em 1965, como trinta anos depois, Renata Pallottini ainda seja largamente ignorada pelos que fazem e desfazem as reputações literárias. [..] foi escrita por Renata Pallottini uma das melhores, senão a melhor, poesia cívica dessa geração, superando, como ficou dito, o impulso primário do panfleto e do ressentimento para concentrar-se na condição humana dessa geração perdida."
(Wilson Martins)

"Exercer a poesia é, em Renata, uma forma de atuar sobre as coisas e os seres, sua forma vital de permuta com o mundo."
(Elza Cunha De Vincenzo)