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Nascida em São Paulo, em 20 de janeiro de 1931, cursou Direito, Filosofia e Dramaturgia. Escreveu e produziu trabalhos para teatro e televisão, entre os quais Vila Sésamo, Malu Mulher e Joana. Publicou livros de poesia, prosa, teatro e ensaios. Foi professora da Escola de Comunicações e Artes (ECA) e da Escola de Arte Dramática (EAD) da Universidade de São Paulo, além de ministrar cursos de dramaturgia no Brasil e no exterior. Desde 1988 faz parte do corpo docente da Escuela Internacional de Cine y Television de San Antonio de los Baños, em Cuba. Coordenou e participou da Anthologie de la poésie brésilienne, publicada em Paris, em 1998, e que reuniu quatro séculos de literatura brasileira. No mesmo ano, integrou o júri do Prêmio "Casa de las Américas", em Cuba. Vive em São Paulo e às vezes em Atibaia.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

DE LUTO

"PENA AJENA"


Esta manhã , dia 20 ,  fui  tocada no cerne da emoção, pela foto enlutada de cinco atrizes da TV Globo, especificamente Nathalia Timberg, Suzana Vieira, Rosamaria Murtinho, Carol Castro e Bárbara Paz a quem, creio, se deve a iniciativa, foto  essa publicada no "Estadão"  .
O motivo é, evidente, o infeliz voto de certo desembargador do STF, no processo  conhecido como  do "mensalão",  pela  aceitação de recurso apresentado por defensores o qual, na prática , adia novas discussões e decisões para o ano próximo.
Não me cabe discutir a justeza da interpretação legal. Mas sim, é claro, como cidadã, a justiça da mesma interpretação. São coisas diferentes. É evidente que o resultado condenatório já foi suficientemente exposto e julgado. Continuar adiando o desfecho é formalismo levado ao cubo, ou vontade de ser mais realista do que o rei...
Vi ontem, numa reunião de confrades, um homem feito, de barba na cara, chorar de vergonha ao comentar o assunto. Eu o consolei. Não chorei como ele, mas lamentei, igualmente. Nos  países  de língua espanhola, o que se sente nessas ocasiões é chamado de  pena ajena , ou seja , vergonha pelo outro.
É o que estou sentindo neste momento.

Um comentário:

  1. Olá, Renata! Tudo bem?

    Sou estudante de jornalismo da Universidade Metodista e como trabalho de conclusão de curso meu grupo está escrevendo um livrorreportagem sobre a representação da mulher na teledramaturgia.

    Como não poderia deixar de ser, Malu Mulher foi uma das obras escolhidas, exatamente por ser uma série que rompeu barreiras e discutiu assuntos importantes ligados ao universo feminino.

    Seria possível conversarmos sobre a obra pessoalmente, por telefone ou mesmo por email?

    Desde já agradeço!
    Atenciosamente,
    Raissa Melo

    Contato: raissameloferreira@gmail.com

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